Se tem um bicho que causa grande repulsa no ser humano, esse bicho é a baratas. A maioria sente asco só de imaginar uma barata. Isso acontece porque as espécies que convivem com as pessoas nas cidades transitam pelos esgotos e são vetores de doenças. Existem cerca de 5 mil espécies de baratas, das quais 1 mil são brasileiras. Muita gente não sabe que as baratas urbanas correspondem a 1% do total de espécies desses insetos – o restante são espécies silvestres.
No Brasil, as espécies de baratas Blatella germânica e Periplaneta americana são as mais comuns. A primeira, tipicamente doméstica, possui 15 milímetros de comprimento e pode ser encontrada nas cores marrom ou amarela. Sua presença é comum em locais como depósitos de alimentos, bancadas de pia e frestas na alvenaria. Já a segunda pode viver em vários ambientes, preferindo locais mais isolados, quentes e úmidos. Rodapés, rachaduras, cantos, frestas, ralos e caixas de gordura de nossas casas podem abrigar estes seres cuja presença não é muito bem-vinda.
As baratas pequenas medem de 6 a 12 mm de comprimento e geralmente se escondem durante o dia. Depois de anoitecer, elas saem de seus esconderijos para procurar comida e se reproduzir. As baratas pequenas são difíceis de controlar porque se reproduzem muito rápido. Baratas pequenas vivem no interior de casa, normalmente invadindo cozinhas, despensas e banheiros. Elas gostam de se esconder em rachaduras, frestas ou outras áreas protegidas que são quentes e úmidas durante o dia.
Algumas baratas podem contrair, carregar e espalhar bactérias prejudiciais à saúde (como a salmonela) pelas superfícies por onde andam. Elas deixam suas fezes em armários, pias e bancadas. Elas podem causar alergia e asma em crianças (elimine baratas mortas e suas fezes para diminuir esse impacto).